Execução de Médicos no Rio de Janeiro Gera Indignação e Debate sobre Segurança

2024-11-14

Na madrugada da última quinta-feira (5), um ataque a tiros na orla da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, resultou na morte de três médicos e deixou um quarto ferido. As vítimas, que estavam em um quiosque, foram identificadas como Diego Ralf Bomfim, de 35 anos, irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP), Marcos de Andrade Corsato, de 62 anos, e Perseu Ribeiro Almeida, de 33 anos. Os quatro profissionais eram de São Paulo e estavam no Rio para participar de um congresso internacional de ortopedia.

Câmeras de segurança registraram o momento em que um carro branco parou e três homens armados desembarcaram, realizando pelo menos 20 disparos contra o grupo em questão de segundos. Informações preliminares indicam que os disparos foram motivados por uma confusão, onde um dos médicos foi confundido com um miliciano da região.

O Instituto Médico Legal (IML) constatou que os médicos receberam um total de 19 tiros. Os disparos em Diego Bomfim perfuraram diversas partes do corpo, e ele morreu após ser socorrido. Marcos Corsato e Perseu Almeida também não resistiram aos ferimentos imediatamente. O único sobrevivente, Daniel Sonnewend Proença, de 32 anos, foi atingido por 14 tiros e está internado em estado estável.

As autoridades locais, incluindo a Polícia Civil, trabalham com a hipótese de execução, já que nada foi levado durante o ataque. O ministro da Justiça, Flávio Dino, determinou que a Polícia Federal acompanhe o caso devido às relações políticas das vítimas. O crime gerou repercussão nacional e reacendeu debates sobre segurança pública na cidade, destacando preocupações com a violência em áreas consideradas turísticas.

Após o crime, grupos nas redes sociais compararam a execução dos médicos com o assassinato da vereadora Marielle Franco, levantando questões políticas e de segurança que permeiam a sociedade brasileira. O PSOL, partido ao qual pertence Sâmia Bomfim, expressou sua indignação e exigiu uma rápida investigação para que os responsáveis sejam punidos.

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