Elon Musk defende cortes de custos na Casa Branca e enfrenta oposição
Elon Musk fez uma aparição surpresa na Casa Branca na terça-feira, onde negou liderar uma “tomada hostil” do governo dos EUA e defendeu seus planos de corte de custos. Ao lado do presidente Donald Trump, Musk falou a repórteres no Salão Oval, enfatizando que a redução dos gastos federais é “essencial” para a solvência do país. Trump assinou uma ordem executiva concedendo ao Departamento de Eficiência Governamental de Musk (Doge) autoridade ampliada para reduzir a força de trabalho federal, instruindo as agências governamentais a cumprir suas diretrizes.
Musk, o bilionário empreendedor por trás da Tesla, X e SpaceX, descreveu os cortes como medidas de “bom senso”, descartando críticas de que são draconianas ou radicais. Ele argumentou que os funcionários federais representam um “poder não eleito e inconstitucional do governo” com poder excessivo. A iniciativa enfrentou desafios legais e oposição dos democratas, que acusam o Doge de falta de transparência e de ultrapassar seu mandato. Um juiz federal recentemente bloqueou o Doge de acessar registros do tesouro, citando preocupações sobre interferência no financiamento do Congresso.
Trump elogiou os esforços de Musk, afirmando que mais de US$ 1 trilhão em gastos desperdiçados seriam descobertos, embora não tenha apresentado evidências. Críticos, incluindo o líder da minoria no Senado, Chuck Schumer, rotularam a iniciativa de corte de custos como uma “tomada hostil” e prometeram bloqueá-la por meio de medidas legislativas. Enquanto isso, Musk reconheceu potenciais conflitos de interesse devido ao seu extenso portfólio de negócios, mas manteve que seu trabalho é de interesse público.
As medidas de corte de custos atraíram atenção internacional, particularmente em relação ao seu impacto na Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID). Na terça-feira, o inspetor-geral da agência foi demitido após divulgar um relatório crítico dos planos de colocar a maioria dos funcionários da USAID em licença e encerrar programas de ajuda global. A medida foi bem recebida por líderes autoritários do antigo bloco soviético, que há muito veem a USAID como uma ferramenta de interferência política dos EUA. Líderes em países como Geórgia e Hungria aproveitaram a repressão de Musk para justificar suas próprias repressões à sociedade civil e organizações de mídia financiadas por ajuda estrangeira.
Apesar da controvérsia, uma pesquisa recente indicou que a maioria dos americanos apoia os esforços de Musk para reduzir os gastos federais, embora as opiniões variem sobre a extensão de sua influência. As batalhas legais e políticas em curso sobre a iniciativa de corte de custos sugerem que o debate sobre eficiência e transparência do governo continuará a ser uma questão polêmica nos próximos meses.

Elon Musk denies 'hostile takeover' of government in surprise White House appearance
The world's richest man took questions for the first time since he was appointed to lead a sweeping government cost-cutting effort.
www.bbc.com
Authoritarian leaders in former Soviet bloc seize on Musk’s USAid crackdown
Region’s autocrats join in persecution of agency that provided aid and helped to build up civil society in 1990s
www.theguardian.com
Elon Musk: It's not 'optional' but 'essential' to cut federal spending | Fox News Video
President Donald Trump and Elon Musk unpack the goal of the Department of Government Efficiency live from the Oval Office.
www.foxnews.com
Musk’s son steals show by mimicking his dad during Oval Office presser with Trump
As DOGE chief answered questions from the press, his son X Æ A-Xii proved to be a distraction
www.independent.co.uk
Trump signs executive order calling on agencies to work with Elon Musk-led group
The latest news on President Donald Trump’s return to the White House and the new Congress.
www.washingtonpost.com